Um estudo recente do BMJ Evidence-Based Medicine trouxe à tona uma verdade alarmante: não existe uma quantidade segura de álcool quando o assunto é demência. A pesquisa analisou dados de mais de 560 mil pessoas e descobriu que mesmo pequenas doses de álcool podem aumentar significativamente o risco da doença, principalmente em indivíduos com predisposição genética, como portadores da variante APOE4.
O que o estudo revela?
Resultados surpreendentes revelam que o consumo de álcool, independente da quantidade, aumenta a probabilidade de desenvolver demência anos depois. Especialistas reforçam que a forma de consumo também é um fator relevante, com bebidas em jejum ou antes de dormir sendo mais prejudiciais.
Os dados preocupantes
Pessoas que consumiam menos de sete doses por semana tiveram um risco menor de demência comparadas àquelas que bebiam mais de 40 doses semanais. O alerta é para todos, pois mesmo um consumo de apenas três doses semanais apresenta um risco 15% maior que o de quem não consome álcool.
Conclusão
Embora o estudo não demonstre uma relação de causa e efeito direta entre álcool e demência, a evidência de que o álcool é tóxico para os neurônios é inegável e reforça a necessidade de consumir bebidas alcoólicas com moderação ou evitar completamente o seu consumo.
